Acreditamos que um bom projeto arquitetônico é aquele que é capaz de materializar o intangível, escondido no íntimo dos destinatários de nossas obras. Para isto, defino a nossa arquitetura em dois movimentos essenciais: o do mergulhador e o do alfaiate.
Primeiro mergulho no cotidiano de nossos clientes para sentir e captar o máximo de detalhes que escapariam aos olhares desatentos. O sucesso da obra dependerá do quanto poderei ficar submersamente envolvido. Por se tratar de uma fase intimista e subjetiva, ela acontece somente entre arquiteto e clientes.
Em seguida, ainda afetado pelo mergulho e, agora com o apoio da nossa equipe, assumo a condição do alfaiate: de posse de todas as medidas necessárias que pesquei, vamos então, coser a edificação ideal.
Nesta fase é indispensável conhecer o Genius Loci. Esta expressão, cunhada pelos antigos romanos, significa que cada lugar tem um gênio, uma propensão. Segundo esta sabedoria milenar, antes de se iniciar uma obra, é preciso compreender a vocação do lugar no qual ela será erigida.
De posse desta compreensão, partiremos para os estudos conceituais de insolação, ventilação natural, fluxo e circulação, para em seguida finalizarmos o projeto, com todos os detalhes e pormenores que orientação a construção da edificação.
A nossa arquitetura está em constante aprimoramento. Sempre buscamos apurar a sensibilidade para captar, em nossos mergulhos, as necessidades e os desejos dos nossos clientes para, considerando as premissas de viabilidade técnica e das mais recentes tecnologias disponíveis, fazê-los reais.
É este espírito amoroso que move o nosso atelier de arquitetura.